29 de mai. de 2008

Rock Alternativo?? - Los Hermanos



Hoje apresento uma das maiores bandas brasileiras dos últimos tempos, banda que amadureceu junto a seu som, conquistou o público com composições sensacionais, fazendo música por diversão, resgatando sons como o samba e a MPB, mais do que um hit foram 10 anos quase sem descanso, e esse tão temido descanso veio em Abril de 2007 quando a banda anunciou um recesso por tempo indeterminado...Los Hermanos...


Em meados de 1997 os estudantes da PUC-Rio, Marcelo Camelo e Rodrigo Barba, formaram uma banda peculiar. Uma banda de hardcore que não soava como uma, já que seu principal integrante, Marcelo, não expressava a raiva política e o ódio vocal que o hardcore exige. Pelo contrário, Marcelo escrevia e cantava sobre amor. Além disso, trompetes , que não são instrumentos comuns ao gênero, adornavam ainda mais o som da banda. Somando-se a isso ritmos latinos, surgia o Los Hermanos.

Enquanto acompanhava como amigo a jornada musical de Marcelo e Rodrigo, Bruno Medina juntou-se à banda, inserindo mais um elemento diferente, os teclados, também muito incomuns ao hardcore.

Com certo tempo, integrantes originais que, de certa forma, eram secundários para o som da banda, foram deixando-a: Márcio (trompetes), Carlos (saxofone) e Victor. Para substituí-los entraram Rodrigo Amarante (vocais e guitarra) e Patrick Laplan(baixo). Com essa nova formação, em 1997, o (grupo) Los Hermanos lança duas demos, "Chora" e "Amor e Folia".

As demos repercutiram na cena underground do Rio de Janeiro e, posteriormente, os Los Hermanos foram chamados para tocar no "Superdemos", grande festival de música independente carioca e no festival Abril Pro Rock, de Recife, considerado um dos festivais que mais revelam artistas nacionais.

Em 1999, a banda assinou com a gravadora Abril Music e lançou seu primeiro CD,homônimo Los Hermanos, que repercutiu entre o público jovem, identificados com as letras estilo Jovem Guarda, misturadas a um conjunto musical influenciado pelo rock, ska e samba. O primeiro single "Anna Júlia", quase excluído da seleção final pro CD e inspirado numa paixonite do produtor da banda, fora o grande responsável pelo espontâneo sucesso da banda e pelas 300 mil cópias iniciais do CD. Embalada pelo sucesso da música, a gravadora resolveu investir na banda e lançou "Primavera" e posteriormente, "Quem Sabe", como próximos singles, que coincidiam em ter refrões. O álbum emplacou também uma indicação ao Grammy de 2000.

Dois anos depois, em 2001 , o grupo lança o álbum "Bloco do Eu Sozinho", também pela Abril Music. Algumas das músicas desse álbum, foram tocadas no Rock in Rio III . A banda perdera o baixista Patrick Laplan, alegando divergências musicais, o qual montou sua própria banda, Eskimo. "Bloco..." surpreendeu grande parte do público por ser um álbum (quase) sem resquícios do anterior. Ao som da banda, acrescentaram-se levadas melancólicas do Samba , da Bossa Nova e de outros rítmos latinos. A euforia do primeiro CD não se repetiu nas vendas e a banda passou a tocar em lugares menores, com a diminuição de seu público. Porém, a partir desse ponto, a banda ganhava um grande aliado em sua caminhada, justamente o público, que se mostrava cada vez mais fiel. Músicas como "Todo Carnaval tem seu Fim" (primeiro single), "A Flor", "Sentimental", entre outras, tornaram-se hits à parte do lado comercial. Depois de algum tempo do lançamento, a crítica especializada começaria a elogiar o álbum, que ganhou notoriedade no meio após ter chegado ao conhecimento de todos a divergência que havia entre a banda e a gravadora. O guitarrista Rodrigo Amarante, passou a ter mais espaço na banda, com composições como "Sentimental", "Cher Antoine" e "A Flor" (essa com Marcelo Camelo ). Seguiram-se ainda participações no "Fordsupermodels" (a banda tocava em um palco, fazendo a trilha sonora para o evento de moda), e no "Luau MTV", no qual foram incluídas, em versão acústica, músicas do primeiro e do segundo CD, e que mais tarde seria lançado em DVD.

O ano 2003 de chegava e já na BMG (atual Sony&BMG), os Hermanos lançaram o álbum "Ventura". Antes chamado de "Bonança", o disco teve uma curiosidade em seu preparo: o primeiro disco nacional a "vazar" em sua fase de pré-produção. O terceiro álbum apresentava um Los Hermanos multi-facetado. De "Samba a Dois" ao pop rock de "O Vencedor" ou dos diálogos de "Conversa de Botas Batidas" e "Do Lado de Dentro", "Ventura" vinha com status do álbum que consolidaria a banda no cenário nacional. O primeiro single, "Cara Estranho", marcou boa presença nas rádios e em premiações de videoclipes. Vieram depois "O Vencedor" e "Último Romance", essa última de Rodrigo Amarante, que assinou 5 das 15 músicas do CD e passou a se destacar como compositor do cenário. Camelo, antes já badalado, calcara ainda mais sua posição de compositor e passou a chamar a atenção de toda uma crítica desconfiada. Os shows passaram a abrigar uma legião de fãs que passaram a ser a marca registrada da banda.

Em 2005 chega o quarto CD da banda, "4". Produzido por Kassin, que assinara os dois últimos, o álbum mostrava um conteúdo mais introspectivo e uma aproximação mais impactante com a MPB . O disco, no entanto, seria considerado "irregular" pela grande crítica. Seja no violão de "Sapato Novo" e na bossa de "Fez-se Mar", ou a predominância de um clima saudoso nas letras de Camelo e Amarante, "4" dividiu novamente o público: a banda estava em mais um novo rumo.Em abril de 2007 a banda anunciou um recesso por tempo indeterminado nos trabalhos, alegando o acúmulo de muitos projetos pessoais ao longo de seus dez anos de carreira...

19 de mai. de 2008

Rock Alternativo?? - Radiohead

A partir de hoje começo uma série de posts sobre música alternativa(destacando:com álbuns para download), que merece um tanto mais de destaque no cenário mundial e mais ainda por estarmos vivendo em um mundo onde a música já virou um subproduto da indústria, onde só existe o interesse no lucro. Pra começar essa série nada mais nada menos do que Radiohead, banda britânica formada em 1981 que tem marcado o cenário musical com uma responsabilidade de fazer música que quase não existe...


O Radiohead foi uma daquelas bandas que precisou de apenas um disco para estourar no mundo inteiro. Mas ao contrário do que acontece com a maioria das bandas que passam por isso, eles continuaram nas paradas em todos os outros lançamentos, conquistando um público cada vez maior.

Tudo começou com o guitarrista e vocalista Thomas Yorke. Após formar as primeiras bandas, logicamente sem sucesso, juntou-se, em 1987, a Jonny Greenwood (guitarra, teclados, xilofone), Ed O’Brien (guitarra), Colin Greenwood (baixo) and Phil Selway (bateria), formando o On a Friday.Após algumas apresentações, resolvem dar um tempo e só voltaram em 1991. Conseguem um contrato com a EMI e já com o nome de Radiohead, lançam o EP com a faixa “Creep”, que enlouqueceu os americanos.

Pablo Honey”, o álbum de estréia, chegou em 1993, e o hit “Creep”, obviamente inserido no track list, alavancou as vendas que chegaram a mais de 700 mil cópias. O segundo trabalho, intitulado “The Bends”, de 1995, colocou em evidência as características e a personalidade do Radiohead: letras e climas depressivos, tristes e melódicos. O grande destaque desta vez foi a poderosa balada “Fake Plastic Trees”, que entrou nas rádios de todo o mundo e foi tema de um comercial aqui no Brasil.

Os vídeos do grupo também sempre foram muito criativos e mesmo quem não era fã ou não os conhecia, parava para assisti-los. Com apenas esses dois discos, a banda já era a mais comentada entre os “descolados” e gostar de Radiohead significava ser “cool”.Mas foi com “OK Computer”, dois anos depois, que chegaram ao ponto máximo que um grupo pode chegar. O álbum foi eleito por revistas especializadas como o “melhor de todos os tempos” (!). Flertando com elementos eletrônicos, mas igualmente depressivo e sombrio, vendeu 4 milhões de cópias e faturou um Grammy. Os vídeos continuavam surpreendendo e podemos destacar os de “Paranoid Android” e “Karma Police”.

A banda a essa altura já era aclamada pelos críticos mais exigentes e Thom Yorke tido como gênio. Porém, uma dúvida surgiu: como superariam a obra-prima “OK Computer”? Estava claro que não seria uma tarefa fácil. Os fãs ficaram apreensivos e ansiosos sobre o próximo lançamento e ele só veio no ano de 2000.

Kid A”, dividiu opiniões e causou certa polêmica. As pessoas que não gostaram, não admitiam e diziam apenas que era um disco “difícil de entender”. Mas a verdade é que o Radiohead já não era mais unanimidade. Enquanto uns continuavam achando genial, outros classificavam-no como muito eletrônico, muito esquisito ou, simplesmente, muito chato. Outro fato que contribuiu para a não aceitação geral do álbum, foi a ausência dos tão queridos video-clipes.

Considerado como uma continuação de “Kid A”, lançaram no ano seguinte “Amnesiac”, que causou tanta discussão quanto o próprio. O Radiohead continuou a explorar cada vez mais sonoridades e melodias nada convencionais e o mais incrível é que, mesmo agindo de forma tão anti-comercial, continuaram vendendo muito bem e ganhando novos fãs.“Hail To The Thief”, lançado em 2003, foi bem mais aceito pelo público e mídia e marcou a estréia da Radiohead TV, uma emissora de TV online que serviu como um canal de divulgação desse trabalho.

"In Rainbows", lançado em 2007, é dos melhores do Radiohead. A primeira música que figura no winzip depois de baixada é "15 Step". "One by one, come to us all", um por um, venham todos a nós, diz Thom Yorke em meio a batidas distorcidas e guitarras foras do tom. O estado de suspensão do tempo que o Radiohead já havia provocado em "Idioteque" e, em certa medida, em "Everything in Its Right Place" (ambas de "Kid A") está de volta.

"Bodysnatchers", um rock sincopado com vocais indistintos, é um dos pontos altos do álbum e leva a "Nude", música cuja ambiência bela e lúgubre sintetiza o espírito da banda, e você está imerso nele agora.Com vozes que se perdem ao longe, "Weird Fishes/Arpeggi" oferece pouca saída para uma respiração tranqüila. As guitarras delicadamente autoritárias de Ed O'Brien e Jonny Greenwood são as mãos que o levam para onde os arco-íris surgem.De modo estranho, "All I Need" (que diz "você é tudo o que preciso") complementa "House of Cards" ("não quero seu amigo, quero ser seu amante"), que tem a estrutura simples de uma música pop qualquer, mas tem o design do Radiohead, com curvas infintas, cordas que caem do teto. E cordas de violinos são as fundações da curta e linda "Faust Arp".

Por isso e por mais, "In Rainbows" é um dos discos de 2007 e uma maneira coerente de comemorar os dez anos do assombroso "OK Computer".

Após alguns pedidos, eis o acústico do Radiohead, Creep!!!

18 de mai. de 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal - Trailer



The Man at the Hat is Back!!

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


Steven Spielberg, Harrison Ford e George Lucas (produtor do filme) mobilizaram toda a imprensa hoje no Festival de Cannes para lançar, depois de anos de espera, a quarta aventura de Indiana Jones, "O Reino da Caveira de Cristal", que estréia oficialmente na próxima quinta-feira no Brasil.A sessão para a imprensa em Cannes de "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", a uma da tarde, tinha fila de jornalistas mais de duas horas antes do início. E a grande maioria teve de assistir a entrevista coletiva dos diretores e atores pelas poucas telas instaladas no Palácio dos Festivais.

No entender de George Lucas e Steven Spielberg, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, que teve pré-estréia mundial neste domingo (18) em Cannes, é possivelmente o melhor da franquia. “Queríamos fazer o melhor de todos os ‘Indiana Jones’”, disse Lucas, autor do argumento original do longa, em entrevista coletiva a jornalistas após a sessão do filme. “Fizemos uma história real, com atores e cenários reais [em vez de criados por computador], e que tem a melhor cena de perseguição que eu queria fazer”, completa o criador de “Star wars”, referindo-se a uma eletrizante seqüência de corrida de jipes em meio à floresta amazônica.

O ator Harrison Ford, que volta neste filme ao papel do herói Indiana Jones, também disse estar contente com o ressurgimento da franquia. “Nestes últimos 30 anos, as pessoas só estavam vendo os filmes em DVD [na verdade, o primeiro é de 1981], sem ter chance de assistir no cinema, como deveria ser.” Sobre as eventuais críticas negativas que o longa possa vir a receber, Ford afirmou não se preocupar. “Não é incomum que algo popular como essa série seja desdenhado por certos críticos. Mas fiz isso para quem vai comprar ingresso e assisti-lo no cinema. O filme é uma celebração de todos os filmes de Indy. Foi feito para fazer a alegria das pessoas reunidas numa sala escura de cinema, antes de ser detonado pela crítica.”

Na segunda metade, porém, o encontro com o jovem Mutt Williams (Shia LaBeouf) da um novo gás e o sangue fresco que Indiana precisava. Entra a tradicional cena da perseguição (desta vez de jipes), de tirar o fôlego. E ao final, muitas surpresas sobre a caveira de cristal do título, num desfile de cenas espetaculares que vão encher os olhos dos fãs. Tudo mantendo sempre o clima nostálgico dos filmes anteriores.



O Filme estréia na quinta feira dia 22(com pré-estreia dia 21)nos cinemas de todo o mundo.

17 de mai. de 2008

Realidade Surreal - Parte 2



Ilusão??

13 de mai. de 2008

Nota Fiscal Paulista - Benefício para o Cidadão Paulista

Tudo o que você precisa saber para receber os benefícios da Nota Fiscal Paulista.


1- O que é a Nota Fiscal Paulista?

É um projeto que vai gerar créditos para os consumidores que solicitarem a emissão de nota ou cupom fiscal no momento da compra.

2- Por que você deve pedir o documento fiscal no ato da compra?
Com a Nota Fiscal Paulista você receberá créditos de até 30% do valor do ICMS¹ recolhido pelo estabelecimento vendedor e ainda pode concorrer a prêmios.

São créditos em dinheiro que você poderá usar na redução do valor do IPVA² do exercício seguinte, receber em depósito na sua conta-corrente ou poupança, ou ainda ser creditado no seu cartão de crédito.

1 Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
2 Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores

Importante:
  • Pagamentos de gás canalizado, de luz e de telefone não geram créditos.
  • A cada R$ 100,00 em compras, você poderá participar do sorteio de prêmios.

3- Como faço para participar?

É muito simples. Ao fazer uma compra, você deve solicitar a emissão da Nota ou Cupom Fiscal e informar o número do seu CPF ou CNPJ. Quando o comerciante entregar o cupom ou a nota fiscal, verifique se o seu CPF ou CNPJ foi inserido corretamente.

Pronto! Agora é só acessar o site da Secretaria da Fazenda, http://www.fazenda.sp.gov.br/, cadastrar sua senha e consultar os seus créditos, tanto os pendentes quanto os liberados.

4- Como utilizar meus créditos?

Para compras efetuadas de janeiro a junho, os créditos poderão ser utilizados a partir de outubro do mesmo ano. Para compras de julho a dezembro, poderão ser utilizados a partir de abril do ano seguinte.

O valor a ser devolvido pode ser:

  • depositado na sua conta-corrente ou na poupança;
  • creditado no seu cartão de crédito;
  • usado para reduzir o valor do IPVA do exercício seguinte.

Os seus créditos também poderão ser transferidos para outra pessoa. Basta você indicar os dados de quem irá recebê-los.

5- Como saber se o estabelecimento participa do Programa da Nota Fiscal Paulista?

A lista das empresas participantes do Programa pode ser consultada no site da Secretaria da Fazenda: http://www.fazenda.sp.gov.br/

Se você identificiar algum estabelecimento que deve emitir a Nota Fiscal Paulista e não está emitindo, faça uma reclamação, acessando o site da Secretaria da Fazenda.

6- Todos podem receber os créditos da Nota Fiscal Paulista?

Sim. Todos aqueles que possuem CPF ou CNPJ (empresas do Simples Nacional) podem receber créditos. Entretanto, os consumidores inadimplentes com o Estado de São Paulo não poderão utilizar seus créditos. Mas, assim que a situação for resolvida, os créditos ficarão disponíveis.

7- A Nota Fiscal Paulista é diferente das outras notas e cupons fiscais?

Não. Nota Fiscal Paulista é apenas o nome do Programa do Governo do Estado que gera créditos para o consumidor.

8- Quer mais informações?

Se você tiver alguma dúvida, ligue para 0800 170110 ou acesse o site http://www.fazenda.sp.gov.br/

O que o povo anda lendo? - Parte III



Começa na infância. E a primeira vítima é a mãe. Depois vêm as namoradas, a esposa, a sogra, a amante, os amigos, o chefe. E se torna um comportamento compulsivo.

Muitas vezes lançamos mão delas para evitar algum tipo de constrangimento ou para escapar de broncas, outras pela terrível necessidade de não magoar os outros, ou até mesmo por mera brincadeira.

Não tem como escapar — as mentiras vão sempre estar presentes no cotidiano do ser humano. E se muitas vezes são mentiras inocentes, sem maiores conseqüências, em outras situações elas assumem dimensões gravíssimas e podem levar a um desfecho trágico. Mas, quando se trata de histórias de Luis Fernando Verissimo, é para deitar e rolar de rir desse arsenal de fraudes que utilizamos diariamente.

As Mentiras que os Homens Contam, uma seleção de crônicas garimpadas de várias publicações do autor, é o primeiro livro da Série Ver!ssimo.

O livro reúne 41 histórias, algumas inéditas em livro. Depois de percorrer as 176 páginas, o leitor certamente vai se lembrar de algumas situações parecidas que ocorreram em sua vida:

Quem nunca se deparou com um estranho na rua com a constrangedora pergunta: "Lembra de mim?" E você, mesmo sem saber de quem se trata, responde: "Claro." E, aí, tenta ganhar tempo e mais algumas dicas para decifrar a identidade do inconveniente sujeito;

Quem nunca inventou, para a mãe, uma dor ou mal-estar pra fugir de um dia de aula?;

Quem nunca usou o trânsito para justificar o atraso a um compromisso?;

Afinal, quem nunca contou uma mentira que atire a primeira pedra. Ou então se junte a essa deliciosa galeria de mentirosos inventados por Verissimo.

Boa leitura.

11 de mai. de 2008

Fotos que entraram para a história - Parte 1

The Falling Man é o título de uma fotografia tirada por Richard Drew durante os "atentados" do 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas do WTC. Na imagem pode-se ver um homem atirando-se de uma das torres. A publicação do documento pouco depois dos atentados irritou certos setores da opinião pública norte-americana. Ato seguido, a maioria dos meios de comunicação se auto-censurou, preferindo mostrar unicamente fotografias de atos de heroísmo e sacrifício.
Em 1994, o fotógrafo Sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer de fotojornalismo com uma fotografia tomada na região de Ayod (uma pequena aldeia em Suam), que percorreu o mundo inteiro. A figura esquelética de uma pequena menina totalmente
desnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome e a ponto de morrer enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da garota. Quatro meses depois, atormentado pela culpa e conduzido por uma forte dependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

Também conhecido como o "Rebelde Desconhecido", esta foi a alcunha que foi atribuído a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa. A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (morto horas depois) interpôs- se entre duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar. Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês:
apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicasse em causar algum dano a um cidadão.



extraído do tópico:http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=41162&tid=2593774923801720561&na=1&nst=1

6 de mai. de 2008

Greendicas - Parte I

A luta para preservar o meio ambiente começa dentro de casa, continua no trabalho, nos acompanha na recreação e nas compras. Grande parte das agressões à natureza e à nossa saúde tem sua raiz no estilo de vida que adotamos. Por isso, pequenas mudanças nos hábitos do dia-a-dia são tão importantes quanto combater aqueles que exploram o planeta de modo insustentável. Nesta série, manteremos dicas, listadas pelo Greenpeace e por outras organizações, de como ser não apenas um ambientalista no dia-a-dia, mas um cidadão consciente que utiliza o meio em sua volta com responsabilidade e consciência.

A água doce representa 2,5% do total da água existente no mundo e desta, não podemos beber quase nada, pois 99,7% dela está nas geleiras e sob o solo, nos lençóis freáticos profundos (água subterrânea). Essencial para a vida, a água doce já se esgota em muitas partes do planeta. Falta água para cerca de 1,7 bilhão de pessoas em todo o mundo. O Brasil, com uma das maiores reservas do planeta, é um dos países que mais desperdiçam esse recurso. O uso doméstico consome cerca de 10% do total, e economizar água em casa faz muita diferença já que uma pessoa chega a consumir mais de 300 litros por dia na realização das suas atividades cotidianas. Por exemplo: a cada copo de água que você toma, outros dois copos são gastos para lavá-lo. Por isso, combata o desperdício em qualquer circunstância.

Mais informações: Greenpeace e Akatu

4 de mai. de 2008

O que o povo anda lendo? - Parte II


A Cidade do Sol (A Thousand Splendid Suns), de Khaled Hosseini, mesmo autor de "O Caçador de Pipas", conta a história de duas vidas que se entrelaçam durante o período da invasão russa ao Afeganistão até a chegada dos Talibãs àquele país. Mariam e Laila são mulheres tão diferentes e o destino quis que tivessem vidas tão iguais.
Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos.
Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos.
Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Confrontadas pela história, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a história continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios
O texto tem um relato histórico riquíssimo, da década de 70 aos nossos dias. Uma descrição poderosa e pertubadora da violência e da guerra, mas também uma evocação lírica da vida e da eterna esperança de suas duas personagens inesquecíveis. O livro é permeado por lembranças, sentimentos de culpa, tristezas, saudades de uma vida nunca vivida. O título se refere à Cabul, capital afegã, e a um poema “Mil sóis esplêndidos”

“Não se podem contar as luas que brilham em seus telhados, Nem os mil sóis esplêndidos que se escondem por trás de seus muros”

Mariam e Laila representam a vida de milhares de mulheres que sonham, lutam e desejam uma vida melhor e mais tranqüila, onde o amor supera tudo, em qualquer parte do mundo.

1 de mai. de 2008

Realidade Surreal...



(Rob Gonçalves)

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