22 de fev. de 2008

Terra da garoa... (e de malucos!)

Após um longo dia na faculdade, é chegada a hora de voltar para casa, mas não, sem antes, passar na namorada.
Chegando lá, começa a chover. Uma chuva que não chega a durar muito tempo, no entanto, muito forte.
As comportas das casas são fechadas e o povo lá fora grita: "Ó os carros!"
Começa a correria para tirarem-nos de lá. Em menos de 5 minutos, está formado um rio lá fora.
Ao abaixar o nível de tal rio intermitente, tomo o caminho de casa, às 22h15.
Eu iria de metrô, mas se ouvia rumores de que alguém havia pulado na linha e que o metrô teria parado. Portanto, vamos de ônibus.
Após esperar por meia hora o ônibus, ouço uma moça falando ao celular que os ônibus haviam parado devido à enchente.
Ochente! Então vamos tentar o metrô.
E começa a via-sacra de 11 estações. Chegando à estação de trem, ao pisar na plataforma, na qual havia centenas de pessoas, ouço: "os trens não estão circulando devido à enchente." Ochente!
Vamos voltar pra segunda estação do metrô que eu passei (voltar tudo) para ligar pra alguém ir me buscar.
Quando estou para entrar no metrô, um amigo meu aparece do nada e me chama. Ele esperara o trem das 20 às 22h30. Chegara a dormir dentro de um dos vagões, para ouvir que depois que o mesmo não seguiria viagem.
Chamo-o para ir comigo, mas o pai dele já estava a caminho. Então eu iria com ele.
Seu pai estava a caminho, na rodovia Anchieta, a qual estava, simplesmente, parada!
Teve de subir no canteiro central para procurar outro caminho.
Enquanto isso, eu e meu amigo esperávamos na cidade dos malucos pelo nosso "resgate".
Entramos num bar para passar o tempo, comendo e bebendo, quando entra um sujeito que começa a conversar com outro sobre a possibilidade de nos assaltar. Estava bom demais pra ser verdade. Resolvemos sair.
Fomos sentar nos bancos de um ponto de ônibus. Aparece-nos um sujeito, à la Corcunda de Notredame, contando-nos suas façanhas em saltar catracas de metrô.
Dirijimo-nos para outro lugar. Aparece-nos um garoto nu, coberto apenas por um cobertor, pedindo-nos dinheiro, o qual não possuíamos mais.
Resolvemos ficar em pé, perto de outro ponto de ônibus, no qual havia duas dúzias de pessoas esperando pelo ônibus há horas. Nisso que o ônibus aparece, uma mulher me aborda perguntando-me: "Você vai ficar mesmo parado aí no meio da calçada?"
Olhei para trás e ainda ouço: "Ai, desculpa. Pensei que fosse um amigo meu."
Após ligarmos 20 vezes para o pai do meu amigo, ele chega, à uma da matina.
Voltando, ainda vemos o outro lado da rodovia parada e onde o carro ainda estaria se não tivesse imaculado o canteiro central.
Chegamos em casa por volta das 2h. Exaustos. Havíamos dormido apenas 4h no dia anterior por termos ficado estudando para uma prova e uma apresentação na faculdade, além de termos tido treino dos esportes que praticamos.
E hoje é um novo dia. Promete chover novamente, temos aula novamente, há cada dia mais malucos lá fora...
Ah, minha São Paulo. Eis minha homenagem pra você, ó amada São Paulo.
De fato, acho que também estou começando a ficar maluco!

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