Avatar

Bem, ontem fui ver "Avatar", de James Cameron.Após um bom tempo sem ir ao cinema(será o desânimo com a pouca qualidade dos filmes de hoje?), o sentimento que se tem ao ver um filme pela primeira vez nas telonas se repete, mas com um peso muito maior, é uma nova experência que deve ser vista em 3D(um dos maiores trunfos do filme, mais abaixo explico o porquê) e com a mente aberta.Enfim, um mergulho em um universo totalmente novo, imersão total.

Avatar estréia como o filme mais caro da história do cinema.Somando produção,desenvolvimento da tecnologia usada no filme e publicidade a cifra chega a US$ 500 milhões.Investimento que com certeza dará muito retorno, a criação de um novo efeito de profundidade é destaque,

uma nova tecnologia de captação de movimentos foi criada para o filme e a interação
dos atores com as cenas em CG que vemos no filme é tão perfeita que chega um momento
em que não sabemos se o que vemos é real(live action) ou computação gráfica.



James Cameron, diretor de filmes como “Titanic”, “O Exterminador do Futuro”, “O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final”, “Alien – O Oitavo Passageiro”, “True Lies” e “O Segredo do Abismo” e que estava a 12 anos sem dirigir retorna de forma triunfal com Avatar, destaque para planeta dos Na´vi(seres extraterrestres do filme) Pandora, criação sua nos mínimos detalhes(até a língua do povo Na´vi) , que tinha o roteiro em mente a mais de 15 anos e só agora, com toda a tecnologia envolvida em sua criação, pôde realizá-lo.Valeu a espera.

Inovação é a palavra em Avatar. Inovando desde os efeitos especiais até a nova tecnologia 3D,o longa lança o espectador cada vez mais para dentro do filme, como disse o próprio Cameron:

“Quero muito que o público viva uma experiência no cinema completamente satisfatória. E espero que as pessoas saiam do cinema comentando, ‘Eu não assisti a um filme, vivenciei um filme.”

E é justamente essa a sensação, de vivenciar o filme, de vibrar com o povo Na´vi em sua reação final, de se emocionar com a primeira vez em que Jake Sully(Sam Worthington) controla seu Avatar, e ao fim do filme restam os aplausos, para, com certeza, o melhor filme do ano.